Não comentarei aqui neste blog as intervenções, afirmações ou questões ali abordadas, pois não é esse os apecto fulcral que desejo realçar.
Para evidenciar a minha visão do que ontem ouvi e vi, vou tomar a liberdade de transcrever um excerto de um livro de Marshall Rosenberg:
Para evidenciar a minha visão do que ontem ouvi e vi, vou tomar a liberdade de transcrever um excerto de um livro de Marshall Rosenberg:
"Não faça nada que não seja por prazer"
«...acredito sinceramente que uma forma importante de autocompaixão é fazer escolhas motivadas puramente pelo nosso desejo de contribuir para a vida, e não por medo, culpa, vergonha, dever ou obrigação. Quando temos consciência do propósito enriquecedor para a vida que está por detrás de uma acção que fazemos, quando a energia da alma que nos motiva é simplesmente a de tornar a vida maravilhosa para nós e para os outros, então até o trabalho duro contém um elemento de prazer. Inversamente, uma actividade que de outro modo seria prazerosa deixa de sê-lo se for executada por obrigação, dever, medo, culpa ou vergonha, e acabará por gerar resistência".
No âmbito da CNV, foram muitos os comportamentos e a linguagem utilizados susceptíveis de ser analisados em profundidade, pois revestiram-se de enorme violência!
Colocaria aqui, então, apenas algumas questões para reflexão:
O mundo da Educação é maravilhoso! Em momento algum, durante o debate, senti alegria, felicidade ou prazer no que foi dito por todos os presentes...
Educar para a vida é único! Os responsáveis políticos, sindicalistas, professores, pais, alunos, representantes de associações ali presentes não mostraram qualquer empatia ou vontade de cooperar para construir lugares, espaços de comunicação sãos, para onde convergissem energias positivas... Que exemplo é este para as futuras gerações?!
Eu quero uma ESCOLA onde não me obriguem a fazer nada sem prazer, não me façam sentir culpado, não sinta medo ou vergonha! É este o clima que se vive hoje nas escolas portuguesas...
Hoje, tal como o nome do programa indica, é evidente para todos que estamos num campo de batalha! Nessa luta, saíremos vencidos, vencedores ou perderemos todos...
Quanto a mim, hasteio a bandeira branca, em prol dos meus filhos, das nossas crianças, dos nossos jovens, futuros cidadãos! Quanto a mim, tenho a responsabilidade e a plena consciência de, tal como o beija-flor deste blog, iniciar um processo muito mais difícil e árduo de procurar contribuir para o meu bem-estar e o dos outros... Como?! Procurando aprender a colocar-me no lugar do outro, desenvolendo a empatia, até nos momentos mais difíceis de ruptura e de má comunicação!
Por favor, façamos realmente alguma coisa útil e comecemos por nos sentar à mesa e por ouvir os sentimentos e as necessidades daqueles que nos rodeiam... Será isto mais difícil que continuar em conflito?!
No âmbito da CNV, foram muitos os comportamentos e a linguagem utilizados susceptíveis de ser analisados em profundidade, pois revestiram-se de enorme violência!
Colocaria aqui, então, apenas algumas questões para reflexão:
O mundo da Educação é maravilhoso! Em momento algum, durante o debate, senti alegria, felicidade ou prazer no que foi dito por todos os presentes...
Educar para a vida é único! Os responsáveis políticos, sindicalistas, professores, pais, alunos, representantes de associações ali presentes não mostraram qualquer empatia ou vontade de cooperar para construir lugares, espaços de comunicação sãos, para onde convergissem energias positivas... Que exemplo é este para as futuras gerações?!
Eu quero uma ESCOLA onde não me obriguem a fazer nada sem prazer, não me façam sentir culpado, não sinta medo ou vergonha! É este o clima que se vive hoje nas escolas portuguesas...
Hoje, tal como o nome do programa indica, é evidente para todos que estamos num campo de batalha! Nessa luta, saíremos vencidos, vencedores ou perderemos todos...
Quanto a mim, hasteio a bandeira branca, em prol dos meus filhos, das nossas crianças, dos nossos jovens, futuros cidadãos! Quanto a mim, tenho a responsabilidade e a plena consciência de, tal como o beija-flor deste blog, iniciar um processo muito mais difícil e árduo de procurar contribuir para o meu bem-estar e o dos outros... Como?! Procurando aprender a colocar-me no lugar do outro, desenvolendo a empatia, até nos momentos mais difíceis de ruptura e de má comunicação!
Por favor, façamos realmente alguma coisa útil e comecemos por nos sentar à mesa e por ouvir os sentimentos e as necessidades daqueles que nos rodeiam... Será isto mais difícil que continuar em conflito?!
1 comentário:
Quando se obriga, pelo menos, que dezenas de milhar de docentes façam aquilo que não desejam, a felicidade não pode morar por estas bandas.
Mas penso que essa não é a prioridade ministerial. Eles apenas querem mão de obra barata e dócil, que remende na Escola a falta de desenvolvimento social, ao mesmo tempo que se fazem os cortes no orçamento.
Nada mais.
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