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11 março 2008

Falamos depois...

Muitas vezes, perante um conflito, o casal tenta comunicar, persistindo na atitude ou no tom de acusação, de raiva, de intimidação, culpabilização e de desresponsabilização...
O tom exalta-se e as palavras soltam-se com uma facilidade terrível!
Esta comportamento impulsivo vive e está latente em nós. Temos muita dificuldade em coabitar com o conflito e reagimos inconscientemente.

"Si je réprime ce qu'il faudrait que j'exprime, je déprime!" Esta belíssima frase proferida por Thomas D'Ansembourg, neste excerto do vídeo abaixo, retrata, de facto, o perigo da contenção dos nossos sentimentos e necessidades: "se reprimir o que deveria exprimir, deprimo". Porém, se exprimo os meus sentimentos e necessidades da pior forma, também corro o risco de magoar e de sofrer...

É fundamental encontrarmos, então, o espaço de REENCONTRO connosco próprios, antes de dizer umas "boas verdades" ao(à) nosso(a) companheiro ou companheira. Precisamos de mergulhar nos "lençóis freáticos" das nossas necessidades e dos nossos sentimentos, identificá-los e exprimi-los correctamente, com um vocabulário claro e bem explícito...

Ainda temos muito para aprender! É difícil aprender um novo idioma, a "língua dos sentimentos e das necessidades"? É, sim, mas vale mesmo a pena...

Paulo Gonzo, na sua canção "Falamos depois..." propõe uma solução para a resolução do conflito. O que pensa desta estratégia?


Que outras formas alternativas encaro
para a resolução do conflito
dentro do casal, estando eu nele envolvido?


23 junho 2007

Da Guerra... à Paz

Como dialogar com o nosso marido, a nossa esposa, o nosso companheiro, quando rebenta o conflito?

As discussões aumentam, as acusações mútuas avolumam-se (" - tu é que..."; "- és sempre a mesma coisa!"; "- não me ouves..."; "- não me mandes calar!"...), os insultos explodem, os amuos tornam-se frequentes, apoderam-se de nós a raiva, o ódio, a insegurança, o medo...

Estes estados de espírito são comuns a muitos casais. Certamente nos revemos neste género de diálogos, nestes comportamentos e pensamentos agressivos e violentos. São os berros, os gritos ou, então, os silêncios igualmente devastadores e corrosivos.

Thomas D'Ansembourg, na sua conferência-espectáculo, registada em DVD, intitulado "Guerre et Paix Dans Le Couple", baseada na obra "Cessez d'Être Gentil, Soyez Vrai!" (traduzido para português pelas Edições Ésquilo como "Seja Verdadeiro"), propõe-nos assistir a cenas conjugais em palco. Com a cumplicidade e talento da atriz Dominique Lahaut, D'Ansembourg demonstra-nos como é possível passarmos de um estádio de conflito para um estádio de diálogo interno com os nossos sentimentos, as nossas necessidades, medos, frustrações, de modo a sermos capazes de ir ao encontro do outro, procurando entender as suas necessidades e sentimentos.

As ferramentas, os recursos existem em nós. Apenas precisamos de aprender a mobilizá-los neste clima de tensão e de conflito.

A Comunicação Não Violenta (CNV), esta "linguagem do coração", permite-nos descer ao fundo do nosso "poço", encontrar os "lençóis freáticos" das necessidades comuns a todo o ser humano para procurar compreender o outro e nós próprios.

Thomas D'Ansembourg

Thomas, qual é o factor principal da separação do casal?
Quando o casal não diz as coisas verdadeiras, já não vive e acaba apenas por "funcionar". Estamos na "logística": ir às compras, levar os miúdos aqui e ali, o trabalho, os afazeres domésticos, etc. As coisas verdadeiras são os valores partilhados e sobretudo a clareza do sentido do reencontro a dois. Isto pressupõe conhecimento e respeito de si próprio, o que exige muita escuta! E a escuta activa e verdadeira, para muitos de nós, pode aprender-se.
(Fonte recolhida e traduzida a partir deste endereço: http://www.info-ardenne.com/ardennes/node/661)

N’ayons pas peur de se connaître soi pour mieux apprendre à aimer l’autre…
Não tenhamos medo de nos conhecermos melhor
para aprender a amar o outro...




25 maio 2007

Felicidade de Thomas D'Ansembourg


Se a Comunicação Não Violenta na gestão dos conflitos representa para si uma profunda descoberta e uma necessidade; se a busca permanente de um estádio de pacificação interior e com os outros é um dos seus lemas; se acredita que é possível abrir-se aos encantos do mundo; se acredita que é possível criar redes humanas sólidas, fortes e capazes de sonhar com um futuro mais feliz, comece a traçar, desde já, um novo caminho com o auxílio de técnicas e métodos que nos levam à compreensão de mecanismos psicológicos ou de desenvolvimento pessoal...

Hoje, para me ajudar um pouco mais a compreender quem sou, quem é o outro, o que faço, o que digo, o que penso e que sentimentos ou emoções me dominam ou me impedem de ser ainda mais feliz, partilho uma nova obra já traduzida para português de um autor que já aqui tinha referido: Thomas D'Ansembourg. O livro intitula-se Felicidade e tem como subtítulo "Consegui-la não é fácil, mas vale a pena!". É uma edição da Ésquilo e pode encomendá-la aqui.

Por falar nisso, já leu o livro Seja Verdadeiro, do mesmo autor?