30 novembro 2006

A CNV e eu... em empatia!

Sem querer entrar em campos intimistas ou em exposições autobiográficas, porque não é este o objectivo fundamental deste blog, apenas desejo reflectir e partilhar um pouco a minha visão e os meus sentimentos sobre a descoberta que fiz sobre a Comunicação Não Violenta (CNV) e as técnicas ou método a ela subjacentes.
Graças a Thomas D'Ansembourg e a Marshall Rosenberg, apercebo-me quanto ainda tenho de aprender sobre a Comunicação, tanto no seu sentido lato como nesta particularidade: a comunicação como meio de abertura e de empatia!
Este novo OLHAR sobre o mundo que nos rodeia, a vida, o Outro, desenvolveu em mim uma diferente capacidade autocrítica até hoje desconhecida. Nos vários papéis que desempenho no quotidiano, encontro a aplicabilidade prática desta nova forma de comunicar, de me relacionar com o outro e até comigo próprio.
Percorrendo as várias páginas dos livros daqueles autores, extraimos um potencial imenso de transformação positiva e de algo novo para as nossas relações pessoais, familiares, profissionais...
Enquanto professor, apercebo-me do benefícios significativos que posso adquirir para mim e oferecer aos alunos e aos meus colegas nas escolas. Estas potentes ferramentas mentais, aplicadas pela fala e pelas acções, ajudam-me a compreender a raiva, o conflito, e auxiliam-me na sua resolução, melhorando as relações com mais empatia!
Embora muito simples nos seus princípios, o processo em quatro fases da CNV, já aqui descrito neste blog, é extremamente poderoso para melhorar radicalmente e para tornar verdadeiramente autênticas as nossas relações com os outros. É-nos proposto um caminho de liberdade, de coerência e de lucidez!
Como não acredito na punição ou no castigo como meio de melhorar a nossa relação com o outro, prefiro percorrer novos caminhos...

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