Comunicação Não Violenta Portugal
Com simples técnicas de comunicação, desenvolveremos a nossa capacidade de nos relacionarmos connosco próprios e com os outros, com a nossa esposa ou marido, com os nossos filhos, nossos pais, os amigos, os colegas, os professores, os alunos, os vizinhos, os empregados e os patrões. Comecemos por aprender a conhecer os nossos sentimentos e as nossas necessidades... Demos os primeiros passos!
05 junho 2019
25 setembro 2017
A tua meteorologia interior...
Se forem serenas, tranquilas, serão brisas suaves, orvalho pacífico, toques de Alma. Escolhe a tua meteorologia interior. — José Paulo Santos
30 janeiro 2017
Se a Paz Fosse Coca-Cola…
A famosa bebida refrescante, criada nos Estados Unidos da América, celebra 130 anos. A Coca-Cola é vendida em mais de 200 países e são consumidas cerca de 1,9 mil milhões de garrafas por dia. A empesa Coca-Cola Company, através de fortes campanhas de marketing, alcançou o mundo inteiro.
A título de curiosidade, o primeiro slogan criado para a Coca-Cola, em Portugal, em 1929, foi criado por Fernando Pessoa: “Primeiro estranha-se, depois entranha-se.” Por razões políticas, na época, o slogan acabou por não passar do papel e só depois do 25 de Abril, em Julho de 1977, é que a bebida entrou no nosso país.
Serve-me este exemplo para desenvolver um assunto preocupante que, gradualmente, vai aumentando um pouco por todo o mundo: a violência, o medo, o terror.
De um momento para o outro, quer por via dos meios de comunicação social, quer pelas redes sociais, somos invadidos por grotescas imagens de violência, por frases de vingança de políticos, de comentadores e dos mais diversos indivíduos. Esta espiral que inicia em focos muito precisos, acaba por expandir-se e alastrar-se, tornando-se, cada vez mais, um problema para 7 mil milhões de habitantes. Um problema para o mundo inteiro.
E este vocabulário violento, estas imagens de terror, vão-se infiltrando nas nossas mentes e nos nossos corações, fazendo emergir o pior de cada um de nós: o desejo de vingança. Amaldiçoa-se, insulta-se, injuria-se!
E é preciso parar! É preciso sentir a nossa essência e tomar consciência da nossa própria natureza. Somos pessoas más? Somos vingativos? Somos incapazes de manter a nossa paz e serenidade perante o mundo? Cultivamos a paz ou a guerra em nós?
Há uma lenda que aprecio particularmente e que nos pode fornecer uma mensagem importante para as nossas vidas:
Um monge e os seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião a ser arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e apanhou o animal. Quando o trazia para fora do rio o escorpião picou-o na mão. Devido à dor, o monge deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, pegou num ramo de árvore, voltou outra vez a correr pela margem, entrou no rio, resgatou o escorpião e salvou-o. Em seguida, juntou-se aos seus discípulos na estrada. Eles tinham assistido à cena e receberam-no perplexos e penalizados.Os julgamentos, os juízos de valor, ou crenças dos outros não podem afetar-nos. Devemos agir de acordo com o melhor que existe em nós. Eu escolho a paz. Eu escolho o melhor de mim! É a minha natureza.
— Mestre, o Senhor deve estar muito doente! Por que foi salvar esse bicho mau e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda: picou a mão que o salvava! Ele não merecia a sua compaixão!
O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:
— Ele agiu conforme a sua natureza e eu de acordo com a minha.
Julgo que precisamos de criar uma forte campanha de marketing para a Paz. Necessitamos de levar uma bebida refrescante e revigorante a todo o mundo. Precisamos de enviar uma mensagem de esperança a cada ser humano; uma mensagem para saciar a sede de viver em paz. Queremos uma Coca-Cola da Paz. “Primeiro estranha-se, depois entranha-se!”
© José Paulo Santos
Artigo de Opinião Publicado
em Jornal A Voz de Cambra
Em Tempos de Ódio é Bom Andar Amado
“Nesses tempos de ódio, é bom andar amado” — não sendo minha frase e nem conhecendo o seu autor, reproduzo-a, pelo jogo de palavras usado entre “amado” e “armado” e por nos remeter para o equilíbrio: o ódio combate-se com amor.
Em primeiro lugar, é preciso identificar o ódio. Como se revela? Onde se situa? Como reagir a ele? Com certeza, a nossa tendência imediata é identificá-lo fora de nós. É o outro. São os outros. Eles é que são violentos, eles é que mostram cólera e ódio e maldade. Esses sentimentos, na verdade, todos nós já os experimentámos em algum momento da nossa vida. Uma emoção que não conseguimos conter, que nos domina e que se exprime por palavras, gestos, atitudes, alterações das expressões do rosto, dos olhos, de todo o nosso corpo. A nossa voz, o tom que empregamos é feroz, é agressivo, violento.
Ora, perante um cenário destes, onde toda a nossa energia negativa, violenta, brutal e cruel se manifesta diante do outro, como reage ele? Tem duas opções: a mais comum é preparar-se para retaliar, defendendo-se com as mesmas armas. Usa automaticamente as mesmas atitudes, as mesmas expressões, as mesmas palavras carregadas de violência e ódio. Ou, então, opta pelo silêncio, pela aceitação, por uma atitude de serenidade contrastante. Escuta atentamente o que o outro tenta exprimir. Usa a empatia e aproveita esse momento de conflito para evoluir.
Neste momento, o meu leitor deverá estar a pensar. “Olha, este está armado em Gandhi, em Luther King, Mandela ou Madre Teresa…”. Já me habituei, na verdade, a ouvir tais categorizações. Aliás, essa já é uma atitude de conflito, de provocação, de ironia, que me leva a procurar saber mais sobre o que leva uma pessoa a olhar-me desse modo. Uso a empatia. A escuta. Medo? Insegurança? Incapacidade de ainda acreditar? Também o outro pode evoluir, se for detentor de ferramentas, de processos e técnicas de comunicação que lhe permitam, também a ele, alterar a sua capacidade de observar, de reconhecer os seus próprios sentimentos e as suas necessidades.
Andamos programados. Ao longo da vida, desde o primórdio dos tempos, adquirimos o infeliz hábito de reagir ao conflito com a violência, nas suas múltiplas manifestações e expressões, física e psicológicas. Desde tenra idade, somos rodeados de tais energias tão negativas, seja na família, no casal, na tribo, na política, na religião, na televisão, nos jogos, no cinema ou até na escola. E vai-se perpetuando, porque ninguém nos ensina a fazer de modo diferente. Ninguém nos mostra no dia-a-dia que é possível “desprogramar” este código que até já parece genético, que nos faz crer que vem no nosso ADN, como se fosse uma maldição, um estado natural na vida.
É preciso que todos nós tenhamos essa consciência na nossa incrível força individual de ser um poderoso motor de mudança, no sentido de criar uma nova consciência comum. É possível criar um novo continente, o da relação. A relação comigo e com o outro, em paz, onde cuidamos da nossa higiene da consciência, dos nossos pensamentos e de actos saudáveis, com amor. É possível sim…
Eu ando prevenido: ando amado, em tempos de ódio. E tu?
José Paulo Santos
Artigo de Opinião publicado
em Jornal A Voz de Cambra
10 de Maio de 2016
21 janeiro 2017
Carta Para o Mundo
A Paz aprende-se. Não estamos a falar do estado pacífico como oposição à guerra. Falamos da serenidade, da tranquilidade interiores de cada indivíduo. Da bondade. Falamos da profunda simpatia pelo que o outro vive ou vivencia na consciência de uma humanidade comum e partilhada, o que inclui a bondade face a si próprio.
Ora, a compaixão é uma virtude central em todas as religiões, quer seja o budismo, o hinduísmo, o taoismo, o confucionismo, o judaismo, o cristianismo ou ainda o islamismo. Todas as tradições religiosas se baseiam na Regra de Ouro: "Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti". Esta deve ser a doutrina central de todas as religiões a ser restaurada!
Baseada nesta regra fundamental, a britânica Karen Armstrong, após a sua participação numa conferência TED, em 2008, iniciou um breve documento com apenas 300 palavras, com contributos de pensadores, líderes religiosos de todo o mundo, além da participação de mais de 160 mil pessoas.
Lançada em 2009, a Carta foi traduzida em mais de 30 línguas e já foi assinada por mais de 3 milhões de signatários.
Esta é a Carta que transcende as diferenças religiosas, ideológicas e nacionais para se tornar num instrumento de mobilização global:
O princípio da compaixão é o cerne de todas as tradições religiosas, éticas e espirituais, nos conclamando sempre a tratar todos os outros da mesma maneira como gostaríamos de ser tratados. A compaixão impele-nos a trabalhar incessantemente com o intuito de aliviarmos o sofrimento do nosso próximo, o que inclui todas as criaturas, de nos destronarmos do centro do nosso mundo e, no lugar, colocar os outros, e de honrarmos a santidade inviolável de todo ser humano, tratando todas as pessoas, sem exceção, com absoluta justiça, equidade e respeito.
É necessário também, tanto na vida pública como na vida privada, nos abstermos, de forma consistente e empática, de infligir dor. Agir ou falar de maneira violenta devido a maldade, chauvinismo ou interesse próprio a fim de depauperar, explorar ou negar direitos básicos a alguém e incitar o ódio ao denegrir os outros - mesmo os nossos inimigos - é uma negação da nossa humanidade em comum. Reconhecemos que falhamos na tentativa de viver de forma compassiva e que alguns de nós até mesmo aumentaram a soma da miséria humana em nome da religião.
Portanto, conclamamos todos os homens e mulheres a restaurar a compaixão ao centro da moralidade e da religião, a retornar ao antigo princípio de que é ilegítima qualquer interpretação das escrituras que gere ódio, violência ou desprezo, garantir que os jovens recebam informações exatas e respeitosas a respeito de outras tradições, religiões e culturas, incentivar uma apreciação positiva da diversidade religiosa e cultural, cultivar uma empatia bem-informada pelo sofrimento de todos os seres humanos - mesmo daqueles considerados inimigos.
É urgente que façamos da compaixão uma força clara, luminosa e dinâmica no nosso mundo polarizado. Com raízes em uma determinação de princípios de transcender o egoísmo, a compaixão pode quebrar barreiras políticas, dogmáticas, ideológicas e religiosas. Nascida da nossa profunda interdependência, a compaixão é essencial para os relacionamentos humanos e para uma humanidade realizada. É o caminho para a iluminação e é indispensável para a criação de uma economia justa e de uma comunidade global pacífica.Conheça mais aqui, em charterforcompassion.org
07 julho 2016
Aprender o Idioma da Não Violência
"Sem querer entrar em campos intimistas ou em exposições autobiográficas, porque não é este o objectivo fundamental deste artigo, apenas desejo refletir e partilhar um pouco a minha visão e os meus sentimentos sobre a descoberta que fiz, há cerca de 10 anos, sobre a Comunicação Não Violenta (CNV) e as técnicas ou método a ela subjacentes.
Graças a Thomas D'Ansembourg e a Marshall Rosenberg, apercebo-me quanto ainda tenho de aprender sobre a Comunicação, tanto no seu sentido lato como nesta particularidade: a comunicação como meio de abertura e de empatia!
Este novo olhar sobre o mundo que nos rodeia, a vida, o outro, desenvolveu em mim uma diferente capacidade autocrítica até hoje desconhecida. Nos vários papéis que desempenho no quotidiano, encontro a aplicabilidade prática desta nova forma de comunicar, de me relacionar com o outro e até comigo próprio.
Percorrendo as várias páginas dos livros daqueles autores, extraimos um potencial imenso de transformação positiva e de algo novo para as nossas relações pessoais, familiares, profissionais.
Enquanto professor, apercebo-me do benefícios significativos que posso adquirir para mim e oferecer aos alunos e aos meus colegas nas escolas, ou em ambientes empresariais por onde vou passando. Estas potentes ferramentas mentais, aplicadas pela fala e pelas ações, ajudam-me a compreender a raiva, o conflito, e auxiliam-me na sua resolução, melhorando as relações com mais empatia!
Embora muito simples nos seus princípios, o processo em quatro fases da CNV é extremamente poderoso para melhorar radicalmente e para tornar verdadeiramente autênticas as nossas relações com os outros, e connosco próprios. É-nos proposto um caminho de liberdade, de coerência e de lucidez! Como não acredito na punição ou no castigo como meio de melhorar a nossa relação com o outro, prefiro percorrer novos caminhos.
Muitas vezes, perante um conflito, as pessoas tentam comunicar, persistindo na atitude ou no tom de acusação, de raiva, de intimidação, culpabilização e de desresponsabilização.
O tom exalta-se e as palavras soltam-se com uma facilidade terrível! Este comportamento impulsivo vive e está latente em nós. Temos muita dificuldade em coabitar com o conflito e reagimos inconscientemente.
"Si je réprime ce qu'il faudrait que j'exprime, je déprime!" Esta belíssima frase proferida por Thomas D’Ansembourg retrata, de facto, o perigo da contenção dos nossos sentimentos e necessidades: "se reprimir o que deveria exprimir, deprimo". Porém, se exprimo os meus sentimentos e necessidades da pior forma, também corro o risco de magoar e de sofrer.
É fundamental encontrarmos, então, o espaço de reencontro connosco próprios, antes de dizer umas "boas verdades" ao(à) nosso(a) companheiro ou companheira. Precisamos de mergulhar nos "lençóis freáticos" das nossas necessidades e dos nossos sentimentos, identificá-los e exprimi-los correctamente, com um vocabulário claro e bem explícito.
Ainda temos muito para aprender! É difícil aprender um novo idioma, a "língua dos sentimentos e das necessidades"? É, sim, mas vale mesmo a pena…
Tem-se falado e recomendado muito a necessidade de aprendermos várias línguas para podermos viajar e contactar com novas culturas. A verdade é que há um outro idioma que devemos acrescentar às nossas vidas: a língua da não violência. Com ela, ficamos munidos das melhores ferramentas para podermos coabitar com os outros, aceitando as suas culturas, os seus costumes e diferenças. Só assim saberemos construir um novo continente: o da Paz."
— José Paulo Santos
Segunda de Maio / Primeira de Junho 2016 | A Voz de Cambra |
04 julho 2016
Ninguém Nasce Racista
03 maio 2016
BIG DREAM - um sonho em construção
Há uns 10 anos, algo surpreendente entrou na minha vida. A minha busca da necessidade de me conhecer e de me relacionar comigo e com o outro parecia ter sido alcançada. Um livro. Um simples livro veio preencher a minha curiosidade e dar respostas a tantas interrogações que, ao longo da vida, me ia colocando. Li-o, reli-o, resumi-o, e ia aplicando no meu quotidiano o que ali bebi. Partilhei-o e ousei orientar workshops, baseados no tema: Comunicação Não Violenta. Ao longo de anos, fui aprofundando, fui procurando outras fontes, novos livros, novos relatos. Contactei com pessoas que, também elas, inspiradas neste método e processo de comunicação, vão construindo as suas vidas em torno da paz, da empatia, da melhoria da sua capacidade de se relacionarem umas com as outras e com elas próprias.
E eis que, hoje, um sonho poderá tornar-se real: o Big Dream. Prepara-se um documentário que poderá ser revolucionário! Mostrará que é possível um mundo mais humano, mais pacífico, onde as pessoas podem viver em harmonia. Um sonho em construção, possível e real!Mas, para se concretizar, o projeto precisa de apoio, precisa de donativos. Já ultrapassou os 120.000 Euros, mas precisa de mais financiamento. O Projeto BIG DREAM está todo descrito nesta página.
Contribua com um donativo!
31 outubro 2011
A inteligência apenas vale ao serviço do amor
Saint-Exupéry sintetiza, maravilhosamente, a utilidade desta faculdade humana:
Se a história nos ensina algo, que seja, de facto, em prol da construção da Paz. Saibamos usar esta capacidade para melhorar as nossas competências de comunicação, no sentido de encontrar soluções para o conflito.
20 maio 2011
As Palavras
«Há palavras que são setas que nos trespassam, há palavras que são sementes que se lançam e se acolhem esperando pelo fruto. No ar paira sempre uma pergunta: que fazer deste dia? E tudo pode depender de um secreto dom, do impulso e da motivação suscitados pelas palavras que recebemos.»
Pe. jesuíta Vasco Pinto Magalhães
04 fevereiro 2011
Mediação de Conflitos em Contexto Escolar (Curso de Especialização) 2011
Mediação de Conflitos em Contexto Escolar
(Curso de Especialização)
5ª Edição / Março-Maio de 2011
APRESENTAÇÃO:
Tendo por objecto de estudo e de trabalho os diversos conflitos que se desenrolam na escola, importa essencialmente formar os profissionais com funções educativas nesta nova área da mediação. O mediador é um artífice da (re)construção pacífica e positiva das ligações interpessoais. Nessas habilidades aplicativas, manifestas no método, no processo, nos valores e nos princípios da mediação reside toda a confiança do potencial transformador da actuação do mediador institucional ou mediador cidadão, do mediador formal ou mediador informal e ainda do mediador público ou mediador privado.
Contando já com quatro edições, esta formação avançada aposta numa estrutura inovadora, sendo composto por duas partes, complementares e simultâneas: a primeira parte corresponde a um programa de formação teórico-prática e a segunda parte compreende um programa de seminários de aprofundamento dinamizados por especialistas, nacionais e estrangeiros, na investigação e na intervenção em mediação, como: concepção e avaliação de programas de intervenção socioeducativa e planos de convivência ao nível dos vários níveis de ensino e contextos escolares. Acresce que os trabalhos a realizar neste percurso formativo visam promover uma introdução orientada de dispositivos de mediação no contexto educativo.
COORDENAÇÃO:
Prof. Mestre Elisabete Pinto da Costa
Diretora do Instituto de Mediação da ULP
OBJECTIVOS:
- Reconhecer a mediação na escola como um instrumento de transformação dos conflitos;
- Perceber a mediação como estratégia de intervenção precoce sobre fenómenos de conflitualidade, de incivilidade e de violência;
- Enquadrar a mediação na formação pessoal e social no domínio da resolução de problemas e da educação para os valores;
- Motivar para a vertente transdisciplinar da gestão e mediação dos conflitos;
- Articular os vários tipos de mediação para as crianças e jovens: a mediação escolar, a mediação Socioeducativa, a mediação juvenil, a mediação familiar, a mediação comunitária;
- Desenvolver competências básicas necessárias à gestão e mediação de conflitos;
- Aprender técnicas para mediar conflitos e saber intervir como mediador;
- Adquirir conhecimentos sobre a implementação e funcionamento de programas de mediação escolar e planos de convivência.
DESTINATÁRIOS:
Professores dos Ensinos Básico e Secundário, Professores de Educação Especial, Professores de Formação Profissional e Professores do Ensino Recorrente de Adultos, Educadores, Psicólogos, Psicopedagogos, Sociólogos, Assistentes Sociais, Animadores Sociais e Culturais, Mediadores, Técnicos de Acção Educativa, e ainda outros Profissionais interessados no tema.
DOCENTES E ORIENTADORES DE SEMINÁRIOS:
- Prof. Doutora Maria das Dores Formosinho - docente
Professora Catedrática da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra; Coordenadora do Departamento de Psicologia e do Curso de Psicopedagogia Clínica da ULP.
- Prof. Doutor João Amado - docente
Professor Associado da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra; Autor de várias obras sobre a violência na escola e responsável por inúmeras acções de formação sobre a indisciplina e violência na escola.
- Prof. Doutor Juan Carlos Torrego - seminário
Professor Titular do Departamento de Didáctica da Universidade de Alcalá; Director do Curso de Terceiro ciclo universitário em “Mediação e resolução de conflitos em instituições educativas”.
- Professora Doutora Ana Maria Silva - seminário
Professora Auxiliar da Universidade do Minho; Coordenadora do Mestrado em Mediação Educacional e Supervisão na Educação e Investigadora do Centro de Investigação em Educação da UM.
- Mestre Elisabete Pinto da Costa - docente
Docente Universitária; Mediadora; Responsável pela área da mediação do “Espaço Convivência” ANP-UL; Orientadora e Supervisora de estágios em mediação; Vice-Presidente do Conselho de Ética e Deontologia da Associação de Mediadores de Conflitos (AMC).
- Mestre Renata Teles - docente
Docente Universitária; Psicóloga; Pós-graduada em Relação de ajuda; Curso de Especialização em Mediação Escolar na ULP. Dr. Bruno Caldeira - seminário
Psicólogo; Mediador; Formador, Orientador e Supervisor de estágios em mediação; Presidente da Associação de Mediadores de Conflitos (AMC).
- Mestre Susana Castela- seminário
Técnica de Reinserção Social da Direcção Geral de Reinserção Social (DGRS); Mestre em Psicologia Clínica; Curso de Formação de Mediadores em Contexto Penal; Responsável pela concepção, formação, acompanhamento e avaliação do Programa de Mediação e Reparação em vigor na DGRS.
- Dr. Bruno Caldeira - seminário
Psicólogo, Mediador, Formador, Orientador e Supervisor de estágios em mediação, Membro da Associação de Mediadores de Conflitos (AMC).
- Eng. Fernando Rosinha - seminário
Mestre de Conferências do Conservatório Nacional das Artes e Profissões (CNAM) em Paris, Mediador de conflitos, especialidade em mediação familiar e escolar.
- Dr. José Paulo dos Santos - docente
Professor de Português e Francês do Ensino Básico e Secundário; Curso de Especialização em Mediação Escolar na ULP; Treino em Comunicação Não-violenta.
- Dr. Albert Sabat- seminário
Coordenador do Programa de Mediação Nacional da Fondation d´Auteuil, na França; mediador e formador em mediação escolar.
PLANO DE ESTUDOS
Módulo I
Problemas de convivência na escola: conflito, indisciplina e violência na escola
(Analisar os problemas de convivência escolar e conhecer propostas de intervenção; Relacionar a convivência com a disciplina e estudar os conflitos).
Módulo II
Paradigmas de resolução de conflitos
(Relacionar modelo impositivo - modelo cooperativo; Analisar as propostas de gestão e resolução de conflitos, com enfoque na negociação integrativa).
Módulo III
A mediação
(Conhecer a esfera da mediação, os modelos de mediação e os princípios, características, objectivos e limites; Entender a perspectiva cidadã e educativa da mediação).
Módulo IV
A mediação em contexto educativo
(Identificar os objectivos específicos da mediação escolar e as especificidades da mediação no ensino básico e secundário; Entender a utilidade e as vantagens da mediação para a escola na resolução e transformação dos conflitos interpessoais; Reconhecer a mediação em contexto educativo como um processo de intervenção).
Módulo V
O mediador de conflitos
(Saber ser mediador: as competências e os princípios de actuação O mediador de conflitos nos diversos contextos educativos).
Módulo VI
Técnicas, ferramentas e fases do processo de mediação
(Identificar e praticar o processo ~, as estratégias e as ferramentas de mediação ; Treinar a comunicação na mediação e a comunicação não-violenta).
Módulo VII
A Escola, a família e a comunidade
(Analisar os desafios colocados pela interferência entre os contextos familiar, comunitário e escolar; Conhecer outras variantes da mediação: mediação familiar e mediação comunitária).
Módulo VIII
Programas de mediação e planos de convivência
(Conhecer os princípios e critérios que subjazem à implementação e avaliação de programas de mediação escolar e a sua articulação com a organização da escola; reconhecer as implicações e exigências destes programas de mediação escolar, nomeadamente dos programas integrados em planos de convivência).
Módulo IX
A mediação em acção
(Aprofundar a prática da mediação; Desenvolver dispositivos de mediação e examinar os aspectos organizativos de um gabinete de mediação).
SEMINÁRIOS DE APOFUNDAMENTO EM MEDIAÇÃO ESCOLAR:
Seminário I: Construção de dispositivos de Mediação Socioeducativa.
Seminário II: A mediação como inovação educativa e os programas de formação de mediação para crianças e jovens.
Seminário III: Mediação familiar e comunitária.
Seminário IV: Planos integrados de convivência na escola.
Seminário V: A mediação juvenil no âmbito da Lei Tutelar Educativa.
Expositiva e participativa, com análise de casos, brainstorming, visionamento de filmes e role-play.
Nº DE PARTICIPANTES: 25
AVALIAÇÃO:
Factores de avaliação: assiduidade/pontualidade; qualidade de participação no contexto dos objectivos / efeitos a produzir, qualidade do trabalho final da formação teórico-prática e do relatório final dos seminários.
CREDITAÇÃO:
Curso de Especialização em Mediação de Conflitos em Contexto Escolar (70h) - 2,8 Créditos, Registo nº CCPFC/ACC-54504/08.
- Curso de Seminários de Aprofundamento em Mediação Escolar (20h) - 5 ECTS
DURAÇÃO:
90 horas (70h formação teórico-prática e 20h de seminários).
CALENDÁRIO E HORÁRIO:
Sessão de abertura – sexta-feira, 18 de março, das 18h30 às 20h30.
Curso: sábados, das 9h00 às 18h00 (de 19 de março a 29 de maio).
Seminários de Aprofundamento: 4 sextas-feiras, das 18h00 às 22h00
CONDIÇÕES DE ACESSO:
Licenciatura ou equivalente/ponderação de outros níveis académicos e qualificações profissionais, sujeitos a apreciação curricular.
LOCAL:
Universidade Lusófona do Porto, Rua Augusto Rosa, nº 24, Porto.
INSCRIÇÃO
De 2 de Janeiro até 2 de Março de 2011
A inscrição é realizada pela entrega/envio à secretaria de pós-graduações da ULP dos seguintes documentos: formulário de inscrição, fc de Cartão do Cidadão ou BI e NIF), uma fotografia, Curriculum Vitae.
Nº limitado de inscrições (25).
INFORMAÇÕES:
Direção de Marketing e Comunicação
Tel.: 22 207 32 32/30
E-mail: informacoes@ulp.ptEste endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar
Secretaria de Pós- graduações
Tel. 22 207 3230
e-mail: pg.porto@ulp.pt
12 outubro 2010
AS COISAS INSIGNIFICANTES
08 março 2010
Curso de Especialização em Mediação de Conflitos em Contexto Escolar 2010
APRESENTAÇÃO:
Tendo por objecto de estudo e de trabalho os diversos conflitos que se desenrolam na escola, importa essencialmente formar o mediador, figura central da mediação.
COORDENAÇÃO:
Prof. Mestre Elisabete Pinto da Costa
Diretora do Instituto de Mediação da ULP
OBJECTIVOS:
- Reconhecer a mediação na escola como um instrumento transformação dos conflitos;
- Perceber a mediação como estratégia de intervenção precoce sobre fenómenos de conflitualidade, de incivilidade e de violência;
- Enquadrar a mediação na formação pessoal no domínio da resolução de problemas e da educação para os valores;
- Motivar para a vertente transdisciplinar da gestão e mediação dos conflitos;
- Desenvolver competências básicas necessárias à gestão e mediação de conflitos;
- Aprender técnicas para mediar conflitos e saber intervir como mediador;
- Adquirir conhecimentos sobre a implementação e funcionamento de programas de mediação escolar e planos de convivência.
DESTINATÁRIOS:
DURAÇÃO:
90 horas (70h formação teórico-prática e 20h de seminários).
CALENDÁRIO E HORÁRIO:
Curso: sábados, das 9h00 às 18h00 (de 19 de Março a 29 de Maio).
Seminários de Aprofundamento: sextas-feiras, das 18h00 às 22h00 (09 de Abril, 23 de Abril, 14 de Maio, 21 de Maio e 28 de Maio).
LOCAL:
Universidade Lusófona do Porto, Rua Augusto Rosa, nº 24, Porto.
Toda a informação necessária aqui,
na página da Universidade Lusófona do Porto.
09 janeiro 2009
Curso de Especialização em Mediação de Conflitos em Contexto Escolar (Edição 2009)
18 dezembro 2008
29 outubro 2008
O que nós queremos para os nossos filhos
E há mensagens que todos devemos ler, ver, ouvir, pensar e debater.
Neste vídeo, intitulado ‘Creating Great Schools — Together’ (Criar escolas maravilhosas - Juntos), uma mãe, Heidi Hass Gable, com palavras simples e com imensa empatia, chama-nos a atenção para as coisas mais importantes da vida, e deixa-nos uma questão no ar: "O que é que TU farás hoje?"
E é nesta altura que professores, pais, órgãos de gestão e instituições educativas devem envidar todos os esforços, porque "Os nossos filhos merecem-no! Não merecem menos do que isso!"
(A legendagem foi realizada com o Overstream It!)
19 julho 2008
E o dia amanheceu em paz...
Um dia ele chegou tão diferente
Do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a dum jeito muito mais quente
Do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto
Quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto
Pra seu grande espanto
Convidou-a pra rodar
Então ela se fez bonita
Como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado
Cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços
Como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça
Foram para a praça
E começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança
Que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade
Que toda a cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos
Tantos gritos roucos
Como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu em paz
Chico Buarque de Hollanda e Vinícius de Moraes
29 maio 2008
Mediação de Conflitos: encontro com Marinés Suares
A organização do evento está a cargo da Câmara Municipal de Valongo (Agência para a Vida Local e do Grupo de Trabalho
avl@cmvalongo.net
ou através do fax: 22 973 15 85
a um Certificado de Presença.
11 março 2008
Falamos depois...
"Si je réprime ce qu'il faudrait que j'exprime, je déprime!" Esta belíssima frase proferida por Thomas D'Ansembourg, neste excerto do vídeo abaixo, retrata, de facto, o perigo da contenção dos nossos sentimentos e necessidades: "se reprimir o que deveria exprimir, deprimo". Porém, se exprimo os meus sentimentos e necessidades da pior forma, também corro o risco de magoar e de sofrer...
É fundamental encontrarmos, então, o espaço de REENCONTRO connosco próprios, antes de dizer umas "boas verdades" ao(à) nosso(a) companheiro ou companheira. Precisamos de mergulhar nos "lençóis freáticos" das nossas necessidades e dos nossos sentimentos, identificá-los e exprimi-los correctamente, com um vocabulário claro e bem explícito...
Ainda temos muito para aprender! É difícil aprender um novo idioma, a "língua dos sentimentos e das necessidades"? É, sim, mas vale mesmo a pena...
para a resolução do conflito
dentro do casal, estando eu nele envolvido?
09 março 2008
04 março 2008
Transumâncias
Este ano probatório de "ainda-aluno-e-já-professor", em 1992/93, veio, finalmente, confirmar as minhas opções e o meu trajecto de vida pessoal e profissional.
Ingressei orgulhosamente na carreira docente! Senti uma enorme felicidade, não só por ter atingido uma das etapas que me tinha proposto atingir, mas, sobretudo, por poder realizar o sonho de ser Professor!
Ainda me lembro da minha primeira clássica pasta de fole em cabedal; ainda me lembro do meu Golf em segunda mão; ainda me lembro dos nervosos primeiros instantes e os que lhes seguiram, diante dos "meus primeiros alunos"! Confiaram-me a minha "primeira orquestra" desafinada! Magnífico Allegro!
Embora nunca me tivessem falado sobre o manual do professor transumante, rapidamente tomei consciência das dificuldades inerentes aos longos e penosos trajectos a percorrer para me deslocar para junto dos meus "rebanhos"... Comecei em Sever do Vouga, passei por Paços de Ferreira, Castelo de
Nesta permanente vida nómada, anos e anos a fio, sinto-me um guardador de rebanhos, um peregrino, um viajante. Nos trajectos com mais de 100 quilómetros diários, de ida e volta, os meus pensamento vagueiam ao sabor da natureza por entre montes e vales...
Severino Pallaruelo Campo, um professor de História e Geografia espanhol, autor do livro Pirineos, Tristes Montes, ilustra este sentimento no contacto com as terras e as gentes: «O homem e os seus rebanhos caminham ao ritmo dos ciclos da natureza; não procuram modificar o clima nem em conseguir elevados níveis de rentabilidade através da aquisição de complexas e dispendiosas tecnologias; modelam a paisagem com técnicas simples e efectivas, adaptam-se ao curso sucessivo das estações. Vivem em harmonia com o meio ambiente e não têm necessidade de violentar a natureza para sobreviver; basta-lhes acariciá-la, e submeter-se ao ritmo que ela própria lhes impõe.»
Apesar das longas e por vezes dolorosas distâncias, ia, vinha e permanecia nas escolas por onde passei com enorme satisfação e motivação. Sentia a alegria de ensinar e procurava transmitir e promover o prazer de aprender...
Soube inovar e desenvolver valiosos projectos nas escolas, tanto junto dos meus colegas como na sala de aula com os meus alunos.
Lutei por melhores condições de trabalho, elaborando candidaturas para financiamento para projectos e criando novos espaços de criação, partilha e colaboração, onde professores e alunos pudessem ter acesso às novas tecnologias para melhorar o processo de ensino e aprendizagem.
Lancei desafios a mim próprio e à comunidade escolar, orientei centenas de professores em cursos, seminários, círculos de estudos, oficinas de formação... Estabeleci parcerias com empresas, instituições e individualidades, no sentido de trazer à escola novas dinâmicas e formas inovadoras de participação da comunidade-escola.
Fui sentindo um gradual crescimento da motivação, da satisfação e do bem-estar na escola, tanto de professores, dos pais e encarregados de educação como dos alunos. Senti-me cada vez mais responsável e comprometido com as lideranças que ia assumindo, exigindo de mim um esforço cada vez mais exigente e árduo. Acreditei nos valores e nos princípios mais humanos; nas necessidades e interesses dos que me rodeavam; perturbei com ousadia, algumas vezes, algum status quo, padrões e normas que inviabilizavam o avanço, o progresso necessários para a criação de uma nova escola voltada para o sucesso, a inovação e o empreendedorismo.
Criei clubes de jornalismo; assumi a edição e editoriais de jornais escolares com equipas de alunos e professores; fui colaborador e promotor de publicações, eventos, projectos múltiplos.
Dominado constantemente por fortes crenças optimistas, com objectivos morais sólidos, compreendi, desde cedo, que o processo de mudança era urgente, pelo que procurei construir relações com os órgãos de gestão, funcionários, pais e encarregados de educação e alunos; acreditei que o conhecimento só poderia ser construído em conjunto, na interacção, na partilha e na colaboração. Muitas vezes, senti a necessidade de perturbar o sistema em que me inseria, convicto que as minhas aspirações produziriam efeitos positivos nas acções e nas relações interpessoais. Procurei ser coerente e apelei aos outros o mesmo. Não suporto a incongruência!
Hoje, vejo os meus colegas, as escolas a recuar naquele processo que fomos construindo esforçadamente! Rostos esbatidos, figuras derreadas pelo peso insustentável da coerção, do desprezo e do desrespeito... O pessimismo abateu-se sobre as escolas, a Educação em Portugal.
As vozes rasgam lamentos e negras profecias!
Não foi esta a Educação que sonhei! Quando se esquece e despreza os valores e os princípios humanos mais elevados não é onde desejo ESTAR! Não é neste Sistema de Ensino que desejo permanecer! Não quero ser o responsável pela desumanização e pelo atropelamento da dignidade, dos afectos, do amor, do riso, da alegria, da tolerância, do reconhecimento, da justiça, necessidades e desejos das nossas crianças, jovens, pais e colegas...
O
A Escola é o primeiro e o último lugar onde mais desejo estar para exercer com alegria uma das mais belas profissões do mundo: PROFESSOR
Passo a aplicar a linguagem da Comunicação Não violenta:
Perante a agitação, o conflito (observação), sinto-me frustrado, triste e indignado (sentimento), porque preciso de encontrar paz, serenidade e bem-estar nas nossas escolas (necessidade), pelo que formulo um apelo àqueles que podem devolver à Educação, aos Professores, aos Alunos e Pais, à sociedade Portuguesa esta harmonia tão necessária às actuais e futuras gerações: será possível deixar-nos fazer o que melhor sabemos, ou seja, aprender e ensinar? (pedido)
João Lobo Antunes, programa Prós e Contras, RTP1, 03 de Março 2008
22 janeiro 2008
Apelo à leitura: read it!
You're strapped for cash but you don't have to fear.
Library card will make them books appear.
The vocab in your mind make the words really clear.
So read it, just read it.
You better run, you better choose what you like.
When you read imagination comes to life.
Judging by a cover means you lose insight.
So read it--but you wanna be bad!
Just read it, read it, read it, read it.
Ignorance is eas'ly treated.
Out in the sunshine, in the moonlight.
Books equal knowledge and knowledge is might.
Just read it, read it.
Just read it, read it.
Just read it, read it.
Just read it, read it.
Almost time for Simpsons better read while you can.
Afraid of reading books, you ain't no macho man.
Judy Blume or Harry Potter defy the ban.
So read it, just read it.
You have to show them that you're really not scared.
You'll read a Stephen King book on a double dare.
Amazon, Half-dot-com or find a book fair.
So read it--but you wanna be bad!
Just read it, read it, read it, read it.
Ignorance can be defeated.
Out in the sunshine in the moonlight.
Books equal knowledge and knowledge is might.
Just read it, read it, read it, read it.
Ignorance is eas'ly treated.
Out in the sunshine in the moonlight.
Books equal knowledge and knowledge is might.
Just read it, read it, read it, read it.
Ignorance can be defeated.
Out in the sunshine in the moonlight.
Books equal knowledge and knowledge is might.
Just read it, read it.
Read it, read it, read it.
Just read it, read it, read it, read it.
Ignorance is eas'ly treated.
Out in the sunshine in the moonlight.
Books equal knowledge and knowledge is might.
Just read it, read it, read it, read it.
Ignorance can be defeated.
Out in the sunshine in the moonlight.
Books equal knowledge and knowledge is might.
Just beat it, beat it, beat it, beat it.
Ignorance is eas'ly treated.
Just read it, read it.
read it, read it, read it.
Just read it, read it, read it, read it.
Ignorance can be defeated.
Out in the sunshine in the moonlight.
Books equal knowledge and knowledge is might.
Just read it, read it, read it, read it
Ignorance is eas'ly treated
Out in the sunshine in the moonlight
Books equal knowledge and knowledge is might
Just read it, read it, read it, read it
Ignorance can be defeated
Out in the sunshine in the moonlight
Books equal knowledge and knowledge is might
20 janeiro 2008
04 janeiro 2008
4ª Conferência Mundial sobre Violência nas Escolas e as Políticas Públicas
LISBON. Portugal
Esta Conferência Internacional, que decorrerá na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, está integrada no plano de actividades do Observatório Europeu de Violência na Escola (www.ijvs.org), bem como de outros parceiros de outros países.
O Observatório Europeu organizou com êxito a 1ª conferência em Paris (2001), a 2ª conferência na cidade do Québec (2003) e a 3ª conferência em Bordéus (2006).
Estas Conferências Internacionais têm mobilizado uma ampla rede internacional de investigadores de diversas disciplinas científicas e instituições relacionadas com o estudo e projectos de intervenção da violência no meio escolar.
O título e tópico central da conferência será “Violência nas Escolas: a Violência em Contexto?”
12 dezembro 2007
Especialização em Mediação de Conflitos em Contexto Escolar
Data das Inscrições: até ao dia 1 de Fevereiro/2008.
Calendário do curso: 12 de Fevereiro a 13 de Março/2008.
Duração: 60 horas
Nº de participantes: 25
Cidadania e Segurança
Este novo módulo deve ser trabalhado em cinco aulas de 90 minutos, visando assegurar a todas as crianças, num determinado momento do seu percurso escolar, o contacto com as temáticas básicas da segurança e da não violência.
"Tendo como referência os direitos fundamentais e os recíprocos deveres que lhes são inerentes, o módulo encontra-se organizado em torno de três temas:
- ”Viver com os outros”,
- “As situações de conflito e a violência"
- “Comportamentos específicos de segurança”.
- promover a compreensão da importância do valor da relação com os outros e da construção de regras de convivência na escola e na sociedade;
- aumentar a capacidade para a resolução de situações de conflito de forma não violenta;
- promover competências para agir adequadamente face à agressão;
- desenvolver a capacidade de identificação de comportamentos de risco e incentivar atitudes de prevenção;
- desenvolver uma cultura de segurança e capacitar para a auto-protecção.
13 novembro 2007
O que é um BOM PROFESSOR?
Tenho imensos "textos escritos na minha mente" e desejaria encontrar o momento certo para os colocar neste lugar. São vivências, observações, sentimentos e necessidades que se vão acumulando e precisam de ser partilhadas.
Hoje, por imperiosa necessidade, gostaria de vos falar de um professor. São muitos os motivos que me impelem a falar dele, mas que não irei aqui explorar, tendo em conta que servirá apenas de leitmotiv para a questão que levanto no título: o que é um bom professor, afinal?
Já ouviram falar em Ron Clark, o famoso "America's Educator"? Talvez não... Tive o privilégio de assistir pessoalmente, em Londres, há poucas semanas, ao seu próprio relato como professor e não deixei de pensar em todo o meu percurso, em todos os meus alunos, em todas as relações que estabeleci pelas várias escolas por que passei...
Ora, o que faz dele um professor tão especial, único? Adorado por uns, polémico ou louco para outros, a verdade é que Ron deixa um rasto de energia, de alegria e entusiasmo, celebrando uma das mais belas profissões do mundo (se não a mais bela!).
Hoje, Ron, é o professor mais famoso dos Estados Unidos, depois de ter passado pela emissão da Oprah, possuindo a sua própria academia e publicações, nomeadamente, o best-seller "The Essential 55", e de ter sido realizado um filme sobre a sua vida, The Ron Clark Story (2006).
Por sentir que nas nossas escolas existe uma certa desmotivação, um desalento e alguma impavidez perante as várias medidas lançadas para o sistema educativo, dedico este momento a todos os bons professores que, na sua maravilhosa missão, vão semeando generosas pepitas de "ser", de "estar", de "saber"...
Enquanto acreditarmos nas nossas crianças, nos nossos jovens, tal como o Ron, cada um ao seu estilo, não devemos desistir, porque eles precisam de nós! Precisam do nosso respeito, de bons modelos, de boas referências, de bons princípios, de bons guias para crescerem e se tornarem cidadãos responsáveis, confiantes e optimistas, bem preparados para os desafios da convivência social, do trabalho, da vida...
Também, em Portugal, os professores precisam de reconhecimento, de valorização pelo trabalho que desenvolvem em prol da Educação. Cabe a nós a capacidade de demonstrar que o futuro de um país assenta na obra, na missão dos educadores e dos professores e das famílias. Um país que não acarinhe, que não respeite, que não dignifique o papel daqueles profissionais, e os co-responsáveis pais e encarregados de educação, está a hipotecar gerações...
Ao longo deste texto, tenho usado e abusado das várias formas do adjectivo "bom". O desafio que aqui deixo é:
O QUE FAZ DE SI UM PROFESSOR?
Procure, conscientemente, identificar e enumerar
todas as qualidades que fazem de si um "bom professor"...
(se eu não me sentir um bom professor, como poderão os outros sentir que o sou?)
Já agora, bom trabalho, na escola... e em casa!
24 julho 2007
Encosta-te a mim...
Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar
Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim
Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim
Jorge Palma
Cada um de nós compõe a sua história...
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz de ser feliz..."
08 julho 2007
Live Earth - uma mensagem!
A canção do concerto LIVE EARTH
First love yourself, then you can love someone else
Letra da canção Hey You, interpretada por Madonna:
05 julho 2007
O Outro Lado - Música e Poesia de Pedro Branco
Aos 40 anos, o Pedro Branco decidiu oferecer aos seus amigos um momento intimista, um momento de interioridade, de mergulho em nós próprios, através do seu canto, da sua poesia e de sons...
Saiba um pouco mais sobre este espectáculo aqui.
É também "Das Palavras Que Nos Unem", o blogue de Pedro Branco, que alimentamos a nossa alma, viajando através de sentimentos, emoções, desabafos, olhares e sensações.
Convido os amigos a lerem e a sentirem o gosto de se encontrarem n' O Outro Lado...
Não preciso de mais nada hoje.
Tenho as tuas palavras.
Para colorir um milhão de vezes...
o que eu quiser!
Poema Nudez, de Pedro Branco, retirado daqui